PV SÃO PAULO
O jeito verde de governar
http:www.pvsp.org.br
Em todo ano eleitoral, somos questionados pela imprensa e pelo eleitorado em geral a respeito das propostas verdes para os municípios, o estado e o país. E é justamente neste aspecto que fazemos a grande diferença em comparação aos demais partidos políticos, porque nós temos um programa, temos planos de governo, temos propostas que tornam viável o projeto de crescimento com qualidade de vida, de desenvolvimento sustentável e responsável.
Até bem pouco tempo atrás, as pessoas menos informadas costumavam questionar nossos princípios, alegando que defendíamos só o meio ambiente e que as outras áreas não eram contempladas em nossas bandeiras. Este ledo engano teve pontos negativos e positivos. Negativos na medida em que levava um bom tempo até conseguirmos mostrar que nosso programa prevê ações nas áreas da saúde, transporte, economia, educação, turismo, segurança pública, entre tantas outras não menos importantes. Em compensação, para mencionar os pontos positivos, nos tornamos referência nas questões ambientais pois temos experiência acumulada no assunto graças aos projetos e programas já implantados nas prefeituras administradas pelo Partido Verde.
Hoje, diante do iminente perigo que o aquecimento global representa e que ameaça o planeta e a raça humana, toda a sociedade se volta para as questões ambientais. E é justamente neste momento, que temos a obrigação de afinarmos nosso discurso para mostrar à sociedade que o “jeito verde de governar” privilegia o ser humano como principal ator no cenário ambiental. E vamos mais adiante: nossa grande preocupação é com as camadas mais baixas da população porque serão elas as maiores vítimas das conseqüências das mudanças climáticas que já afetam o planeta.
Num futuro bem próximo, a escassez de água será muito mais sentida; o racionamento de energia nos parece inevitável; a falta de saneamento básico continuará contribuindo com o aumento de doenças; a poluição dos rios e mares será uma das principais causas da redução na oferta de alimentos, assim como a contaminação dos lençóis freáticos; o aumento na emissão de gases e partículas poluentes na atmosfera compromete cada vez mais a qualidade do ar nas grandes cidades. E, sem dúvida nenhuma, a população mais pobre será a maior vítima do aquecimento global porque vive em péssimas condições de moradia, de saúde, de educação, sem trabalho, sem saneamento básico e sem transporte adequado.
Por isso, é imprescindível que nós, verdes, tenhamos consciência de que a questão “qualidade de vida” deve ser critério primordial a ser considerado em todas as pastas da administração pública, do planejamento ao turismo, da saúde à inclusão digital, das finanças ao meio ambiente. É com este foco que devemos traçar nosso plano de governo tanto para uma grande metrópole quanto para um pequeno município do interior do estado.
Somente através de ações voltadas para as comunidades excluídas de seus direitos básicas é que conseguiremos modificar a sociedade localmente, a fim de chegarmos às transformações globais tão necessárias para garantir a continuidade de todas as formas de vida neste planeta, sobretudo a vida humana.
Regina Gonçalves
Presidente Estadual do Partido Verde
Total de visitas: 21995